Devido à propriedade anfótera do óxido de alumínio formado durante a anodização, deve-se evitar o contacto com argamassas, cimento, massas de reboco e resíduos aquosos destes materiais, e com produtos ácidos.
Devem-se ter cuidados especiais, no caso da montagem de caixilhos ou fachadas coincidir com a obra em fase de reboco ou com os seus resíduos aquosos (infiltração da laje). Estes causam danos irreversíveis em contacto com as superfícies anodizadas. Como precaução devem-se utilizar películas em PVC que resistam aos raios solares.
Sendo comum o uso de alguns ácidos como agentes de limpeza em fase de acabamento de obra, todo o alumínio que está próximo deve ser protegido, pois o ataque destes produtos podem remover a anodização do alumínio.
As peças anodizadas devem ser protegidas (embaladas) com produtos adequados até que se eliminem os riscos de se poder danificar a anodização.
Para conservação e limpeza das peças anodizadas, deve ser aplicado um detergente neutro com uma esponja macia. Não se devem utilizar ferramentas e materiais que possam danificar a camada anódica, facas, palhas de aço, lixas, etc.
Como zonas marítimas (Cloro) e zonas industriais (Enxofre), são zonas de alta agressividade, a deterioração da camada anódica dependerá do nível e frequência da limpeza, pois a deposição de detritos aumenta as condições de corrosão provocadas pelo cloro e enxofre.
A frequência de limpeza deverá obedecer à seguinte orientação:
Zona Marítima | 1 mês |
Zona Industrial | 6 meses |
Zona de baixo risco de agressão | 18 meses |
Tabela 1 – Frequência de limpeza do alumínio.